O mercado é implacável em suas mudanças. Às vezes, com dinâmicas vertiginosas, o que acaba por comprometer uma boa parte de planejamentos, orçamentos e métricas e por ai vai.
Aqui eu penso que estamos diante de duas opções capazes de determinar o sentido em que se deve apostar e seguir em frente.
Primeiro, é a absorção do impacto. Boa parte da pessoas deixa de lutar logo no primeiro revés. No afã de terceirizar de forma mecânica os erros, achar um culpado, esquecem de analisar a fundo e aprender dentro do próprio processo, voltando para a prancheta.
Aqui, eu gostaria de abrir um parênteses e falar sobre a metodologia SWOT. Você conhece? Já ouviu falar?
Análise SWOT
SWOT – Seja na gestão de empresa ou da sua carreira e até mesmo para planejar uma viagem é preciso uma análise mais criteriosa, levando em consideração pontos fortes e pontos fracos na tentativa de otimizar e ser mais efetivo. Geralmente, é esse entendimento de processos internos que vai dar a base sólida pra planejar e obter resultados. SWOT é a junção das iniciais:
S strength- força
W weeknesses – fraquezas
O opportunities – oportunidades
T threat – Ameaças
Com isso, você consegue ter um mapa ideal para execução, com análise de dados internos e externos.
Boa parte das empresas vem adotando essa matriz para um melhoramento e entendimento não só do nicho, mercado e persona como seu próprio lugar nessa cadeia. Sobretudo com performance e resultado. Afinal, é importante o autoconhecimento do seu negócio a fim de saber como aprimorar. No quesito musical, a relação com gestão, liderança ou o seu caminho como artista, não é diferente. Quase sempre as análises pessoais, sobretudo com os pontos fracos, são subestimadas.
A segunda opção à qual me referia no início da conversa, é o não entendimento do revés e, consequentemente, o abandono da jornada. Infelizmente, muitos adotam essa postura. A matriz SWOT se usada aqui antes de tudo, poderia evitar o desapontamento exatamente por não conhecer o mercado em que você se encontra ou o seu entorno. Ignorando assim números e métricas.
Vejo muito músicos fazendo um trabalho de melhoria com portas fechadas. O que dificulta a análise exterior. Consequentemente, não importa o tempo que se invista na melhoria, sem um olhar de fora, alguém capaz de medir essa realidade do progresso de forma verdadeira, certamente acarretará em novos vícios e pontos fracos independente do quanto haja progresso.
Como dica final, acredito que o pensamento a longo prazo é o melhor caminho. Tanto no aprendizado na adaptação do processo e enfim, nos resultados. O imediatismo atrelado ao desconhecimento de seu entorno, assim como estratégias, só tem um destino certo: o fracasso.