Doces Palavras – Pedro Jules e sua divina poesia musical
Edmar Silva escreve a coluna Doces Palavras todas as quartas-feiras e é autor do blog Ficha Técnica
Pedro Jules e sua divina poesia musical
Nesses encontros que temos pelas redes sociais, conhecemos pessoas de várias localidades, e essas pessoas conhecem pessoas, que conhecem outras pessoas.
E nessa roda gigante, eu fui apresentado ao trabalho do artista Pedro Jules, primeiro pelos seus poemas e depois por sua mágica música. Confesso que fiquei fascinado ouvindo e vendo o vídeo clipe da canção “Brise Leve”, meu primeiro contato com sua obra musical.
E logo fui transportado para dentro do mundo de Pedro, e a sua voz como um canto de sereia hipnotizador, foi o ponto diferencial que me chamou atenção. Depois disso, vieram as canções “Antes Que As Cores Fazem Sentido”, “Verão Decante”, “Choro Calmo”, “Salão”, todos esses singles com vídeo clipes produzidos pelo próprio Pedro, até chegar no lançamento do mágico álbum “Antes Que As Cores as cores Façam Sentido”.
O álbum foi lançado em novembro de 2020 e teve a produção do seu amigo Guilherme Kessler e Gustavo Cavalheiro. Kessler tocou todos os instrumentos e fez toda a parte técnica do álbum, dando um tempero gostoso às composições de Pedro, que as cantou divinamente. E não deixamos de citar Paulo Nascimento que colaborou tocando guitarra e baixo e Rochele Zandavalli que fez a capa.
Pedro citou que esse álbum levou um tempo para ser produzido e foi gravado de forma bem caseira, com as vozes gravadas em um celular, o que torna o álbum ainda mais maravilhoso e dá um charme a mais.
Além do aspecto auditivo, todas as canções ganharam vídeo clipes, o que faz o álbum transitar nesses dois universos perfeitamente, e o que é super necessário nos dias de hoje para um alcance maior do trabalho.
Eu poderia ficar digitando por muito tempo sobre esse genial trabalho de estreia do Pedro Jules, mas não quero ser cansativo e massivo, pois eu prefiro que vocês ouçam e conheçam, sintam, e percebam o que foi que me fez admirar obra tão singular e marcante.
E também não quero classificar, e comparar, o que acho injusto com os artistas, descubram a obra de Pedro Jules e deixe-a tocar você, como me tocou.