Magma Velvo é canção-reverência em ‘Aquilombados Exusiásticos’
Magma Velvo é canção-reverência em ‘Aquilombados Exusiásticos’, uma canção-reverência ao poder do povo afro-brasileiro através, sobretudo, do feminino, do corpo e do seu movimento com o universo, do ritmo e da memória das conquistas gloriosas e das dores incessantes. É a celebração da conexão entre o som e a alma. O sonho de liberdade e a luta contra a intolerância que veio desde Zumbi à Abdias, de Dandara à Marielle.
São Paulo, 7 de março de 2023 – O contemporâneo e o ancestral amalgamados no Axé dos Orixás propagados nas notas etéreas do mais novo lançamento do Magma Velvo. Ouça ‘Aquilombados Exusiásticos’:
Sobre Magma Velvo
Nós somos o Magma Velvo! Nós quem? Todo o mundo e nenhum mundo. Eu e tu. O pai e o filho. O santo e o profano. É o preenchimento e o vazio. A unidade e o devir. O “in” e o “iângue”. O sublime e a baixaria. É a castidade e a sacanagem. O Magma Velvo é tudo e não é nada. O Magma foi, é, e será. Esteve presente nas primitivas manifestações do “Om”. O Velvo foi o monólito inspirador dos primeiros batuques feitos com ossos; esteve presente no antigo Iraque, na concepção do Hino Hurrita; está nas cantigas das crianças e nas lamentações dos adultos; Magma Velvo é a Marselhesa dos Jacobinos, o banzo sonoro dos pretos catadores de algodão do Mississipi, é a tradição de Donga e Cartola, a guitarra punk, distorcida e “desafinada”. O Élan magmático hoje, no século 21 da era comum, está em Jorge Magalha e “Araquem?”, e pode ser apropriado e encarnado em qualquer coisa ou qualquer um.
Ficha técnica:
Participação Especial: Ju Santana (@jusantanamusic)
Direção e Produção: Jorge Magalha
Assistente de Direção e Coreografia: Macário (@cinemacario)
Direção de Arte e Figurino: Fernanda Luiz (@luizfernanda102)
Câmera: Tiago Nascimento: (@cineasta021)
Maquiagem: Carol Jaya (@carol.jaya)
Edição e Montagem: Belarmino (@elbelarmino)
Elenco: Ju Santana, Macário e Fernanda Luiz Still: Araquem?.