Grandes mulheres cientistas em “Lorota na Ciência”

Grandes mulheres cientistas em “Lorota na Ciência” na websérie da Cia Caxangá

Grandes mulheres cientistas em “Lorota na Ciência”. Websérie da Cia Caxangá enfoca grandes mulheres cientistas por meio da palhaçaria. Idealizado pela artista mineira Lori Moreira, projeto que estreia no dia 1º de julho, sábado, apresenta histórias de mulheres como a cientista Marie Curie, a filósofa neoplatônica Hipátia e a antropóloga Célia Xacriabá; websérie traz 12 episódios voltados ao público infantil, que serão lançados semanalmente no YouTube.

 

Divulgação.

 

São Paulo, 19 de junho de 2023 – Para além da trapalhada divertida, a palhaçaria carrega a potência de refletir a realidade séria, ancorada na atuação de palhaços que podem assumir facetas ora ranzinzas, ora ingênuas, ora dissimuladas ou simplesmente hilárias, mas sempre críticas e atentas ao mundo em que vivem.

É com essa premissa que a Companhia Caxangá, idealizada pela atriz, palhaça e produtora Lori Moreira, apresenta a inédita websérie “Lorota na Ciência”, cuja estreia acontece no dia 1º de julho, sábado.

O projeto reúne 12 episódios voltados ao público infantil, nos quais a palhaça Lorota e a cientista Loreta aprendem, entre brincadeiras e risadas, ensinamentos preciosos com mulheres que mudaram a história da ciência.

Os vídeos serão lançados semanalmente, aos sábados, às 11h, de forma gratuita, pelo YouTube.

A websérie “Lorota na Ciência” faz parte do projeto “Palhaça em Ação”, realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte e patrocinado pela MGS. Os vídeos são uma aposta de Lori Moreira para criar novos diálogos entre a palhaçaria e o audiovisual, aproximando essa arte milenar de uma linguagem popular e contemporânea da televisão. A proposta tem inspiração direta no famoso programa de TV americano “O mundo de Beakman”, sucesso nos anos 1990 por apresentar uma linguagem inovadora a partir de experimentos químicos divertidos e nada convencionais para ilustrar conceitos da natureza.

“Nas pesquisas que fiz para o projeto, percebi que a palhaçaria no audiovisual era algo incomum, pouco explorado. Na websérie, a gente brincou com alguns recursos da palhaçaria, dentro da perspectiva do audiovisual. Por exemplo, a partir de uma linguagem que fala direto com a câmera. Não é igual ao cinema, quando raramente atores olham para a câmera. Por isso, este projeto se aproxima mais de um programa de TV com contação de histórias, em um universo onde as palhaças-cientistas Loreta e Lorota são praticamente íntimas das cientistas que apresentam às crianças, falando delas como se fossem amigas”, diz Lori.

Dirigida por Ronaldo Aguiar, com roteiro de Luíza Fontes, a websérie apresenta um enredo conduzido por um universo mirabolante, no qual a palhaça Lorota consegue se conectar com seu alter-ego, a cientista Loreta, que mora em outra dimensão. Juntas, a cada episódio de aproximadamente 20 minutos, as duas trocam curiosidades sobre descobertas e biografias de 12 importantes mulheres que impactaram a humanidade, para além da ciência de laboratório, com linguagem acessível e divertida.

 

Ciência para a criançada: Grandes mulheres cientistas em “Lorota na Ciência”

Entre as histórias selecionadas, há narrativas da famosa cientista Marie Curie, primeira mulher a vencer um Prêmio Nobel por suas descobertas sobre a radioatividade; passando pelos ensinamentos clássicos da filósofa neoplatônica da antiguidade grega Hipátia; até nomes menos conhecidos da cultura ocidental, mas fundamentais para a ciência mundial, como a cientista chinesa Wang Zhenyi, com suas pesquisas pioneiras sobre eclipses lunares; e a brasileira Célia Xakriabá, referência por seus ensinamentos sobre antropologia e a defesa e valorização da cosmovisão dos povos originários.

“Quisemos mostrar que a ciência não é apenas aquela ciência feita em laboratórios, com tubos de ensaio e equipamentos tecnológicos. A ciência vem também dos saberes tradicionais, por isso escolhemos a Célia Xakriabá, vem também da filosofia, das artes. A ideia da websérie é abarcar o máximo de representatividade, mostrando a multiplicidade de descobertas importantes para a humanidade, sempre focadas nas mulheres. Por que na infância, principalmente, a gente geralmente fica à mercê do que vemos na televisão. E a representatividade muitas vezes é baixa”, justifica Lori.

Ao longo dos episódios, as crianças também passam a conhecer um mundo diferente das experiências sociais do planeta Terra. O multiverso da cientista Loreta é uma espécie de distopia da nossa sociedade, no qual há certo avanço em relação à equidade de gênero, em uma configuração na qual mulheres não são mais subjugadas. Apesar disso, esse mesmo mundo vive um apocalipse ambiental, sem a existência de terra para as plantações e com todas as geleiras derretidas pelo aquecimento global. Essa realidade faz com que Loreta e os demais seres humanos vivam em cápsulas e se alimentem por meio de comprimidos.

“A palhaça-cientista Loreta entra em contato com a Lorota na tentativa de salvar o nosso mundo, ao ter um olhar mais atento para a preservação e o cuidado com a nossa saúde. É como se esse mundo da Loreta, onde não existe mais terra fértil para plantio e nem comida, mas ao mesmo tempo apresenta avanços sociais de gênero, fosse um alerta para o futuro que a humanidade vai vivenciar, se não mudar suas práticas. Em um episódio, por exemplo, apresentamos a história da cientista Flemmie Pansy Kittrell, a primeira afro-americana a conseguir um PHD em Nutrição. Aí fazemos um link com o enredo da websérie, que alerta para uma possível falta de alimentos devido à degradação do meio ambiente”, pontua Lori.

Ao final de cada episódio, Lorota e Loreta ajudam as crianças a testarem um experimento curioso, concebido para ser reproduzido de forma divertida em casa, e que apresenta relação direta com os ensinamentos aprendidos em cada vídeo. “Os experimentos são todos realizados com materiais que as crianças têm em casa, como garrafa pet, bicarbonato, barbante, vinagre, coisas simples. A ideia é, a partir da linguagem do audiovisual, das telas, que está inserida na vida das novas gerações de forma muito intensa, mostrar para a criança que o mundo é diverso e que existem várias coisas para serem exploradas e conhecidas. É como se a partir da websérie, da tela digital, fosse despertada a vontade de as crianças explorarem o jardim”, completa Lori.

 

 

Companhia Caxangá – Lori Moreira

A Cia Caxangá foi idealizada em 2017, com foco na palhaçaria, na música e no teatro, realizando diversas ações artísticas solo e em parceria com outros artistas. Atualmente, a companhia abarca os projetos e criações da atriz, palhaça e produtora Lori Moreira. Pesquisadora da palhaçaria desde 2009, é formada em Teatro Universitário pela UFMG, além de acumular formação de cursos livres do Grupo Galpão e de aprendizados com mestres como Adriana Morales, Biribinha, Ésio Magalhães, Janaína Morse, Babaya, Stephan Brodt (Amok), entre outros nomes.

Desde 2019, a atriz também se dedica à pesquisa em atuação, direção e produção no audiovisual, a partir de experimentações múltiplas relacionadas à palhaçaria e à outras linguagens. Ao longo de sua trajetória, integrou as companhias Cia Circunstância e Circo em Cena e, desde 2017, é integrante e co-fundadora da Companhia Caxangá. Em 2021, Lori Moreira estreou o espetáculo solo de rua, intitulado “Valente”. Também é coordenadora dos projetos “Zona de Riso – O riso como ferramenta de fortalecimento para mulheres” e “Palhaça em Ação”, que alia palhaçaria e audiovisual.

 

SERVIÇO | CIA CAXANGÁ (LORI MOREIRA)

Projeto “Palhaça em Ação” apresenta: Websérie “Lorota na Ciência”

Quando. Estreia no dia 1º de julho, sábado, às 11h

Onde. Canal Cia Caxangá no Youtube

Quanto. O acesso aos vídeos é gratuito

Mais. Os 12 episódios serão lançados semanalmente, aos sábados, às 11h

Cia Caxangá nas redes.

Floriano Comunicação Assessoria.


Expedição CoMMúsica apoia a visibilidade das cientistas em Grandes mulheres cientistas em “Lorota na Ciência”.

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