Mostra Solo Mulheres enaltece protagonismo feminino nas artes
Mostra Solo Mulheres enaltece protagonismo feminino nas artes com shows, espetáculos e aberturas de processo no Teatro de Contêiner de 3 a 24 de agosto
São Paulo, 31 de agosto de 2024 – Toda a potência do trabalho de grandes artistas mulheres é reverenciada na Mostra Solo Mulheres 2024 – 3ª edição, que acontece de 3 a 24 de agosto, no Teatro de Contêiner. A programação conta com quatro aberturas de processo, uma performance, nove espetáculos solo e quatro shows. A Mostra Solo Mulheres tem como objetivo enaltecer o protagonismo das mulheres nas artes.
Entre as poderosas artistas que se apresentam na mostra, estão Dani Nega, Fernanda Stefanski, Silvana Farias, Maíra Maciel, Aysha Nascimento, Lýryca, Cris Rocha, Priscila Magella, Letícia Rodrigues, Paula Aviles, Aline Alves, Nicole D´Fiori, Jéssica Barbosa, Lila, Jocarla, Gabi Costa e Marina Mathey.
Confira abaixo a programação completa:
Serviço
Mostra Solo Mulheres 2024
Quando: 3 a 24 de agosto
Teatro de Contêiner Mungunzá – R. dos Gusmões, 43 – Santa Ifigênia
Ingressos: Gratuitos
Ingressos online em www.sympla.com.br/teatrodeconteiner ou presencial 1h antes de cada sessão
Lotação: 99 pessoas
Programação
3 de agosto
19h – Show “Dani convida Mautari e Vini Sampaio” de Dani Nega
Sinopse: O show traz elementos autobiográficos da rapper, que aborda, em suas letras, temas como racismo, violência urbana e apropriação cultural, do seu ponto de vista singular. Um retrato de seu dia a dia na cidade, trabalhando, criando e vivendo afetos como mulher negra é contado e cantado através da linguagem do spoken word e das tradições poéticas vindas das cenas dos Slams.
Classificação: livre
Duração: 50 minutos
Ficha Técnica: Voz principal: Dani Nega | Guitarra e voz: Vini Sampaio | Beatbox: Mautari
4 de agosto
19h – Espetáculo “Véspera”, de Fernanda Stefanski
Sinopse: Após ser declarada morta, afogada em um rio, Ofélia retorna aos bastidores de seu suposto suicídio para reconstituir a verdade sobre sua morte e sua história. Na coxia de um teatro, enquanto espera para entrar em cena, ela revela detalhes sobre seu desejo de reescrever o desfecho de uma grande tragédia.
Classificação: 16 anos
Duração: 80 minutos
Ficha Técnica: Concepção, direção, dramaturgia, atuação e direção de produção: Fernanda Stefanski | Pesquisa e dramaturgismo: André Zurawski | Cenografia e desenho de luz: Marisa Bentivegna | Figurinos e adereços: Chris Aizner | Trilha Sonora e desenho de som: Arthur Decloedt, Charles Tixier e Pax Bittar | Interlocução artística: Bruna Betito | Operador de luz:Rodrigo Damas | Operador de som: Pax Bittar | Costureira: Judite Lima | Fotografia: Ligia Jardim | Registro audiovisual: Otávio Dantas | Identidade visual: André Zurawski e Fernanda Stefanski | Coordenação de produção: André Zurawski | Produção:Sexto Ato Produções
7 de agosto
20h – Espetáculo “PLSTC – Ação Cênica para adiar o fim do mundo”, de Nicole D´Fiori
Sinopse: PLSTC é um solo onde a atriz Nicole D’ Fiori transita por diferentes linguagens artísticas como: performance, dança, canto e encenação, além de executar a operação técnica de luz, som e vídeo. O espetáculo, dirigido por Pedro das Oliveiras, é resultado de uma extensa pesquisa sobre: lixo, consumo, obsolescência e plástico, pautas tão urgentes na sociedade atual. Em cena, a atriz monta quatro manequins que compõem uma vitrine do fim do mundo e elabora sua angústia em relação à catástrofe ambiental, o acúmulo de lixo no planeta, racismo ambiental, ingestão involuntária de microplástico, obsolescência das espécies e necessidade de transição energética. O espetáculo norteia-se no ecofeminismo como solução para mudança de comportamento individual e coletivo – expande a visão de natureza para além do olhar cultural da mãe provedora de recursos, contrapondo a estrutura da visão patriarcal em que estamos inseridos. Você já imaginou passar pelo mundo como um pássaro, que voa pelo céu sem deixar rastro?
Classificação: 10 anos
Duração: 60 minutos
Ficha Técnica: Criação, argumento e performance: Nicole D’ Fiori | Direção artística, concepção, cenografia e desenho de luz: Pedro das Oliveiras | Dramaturgia: Rafael Presto | Direção de movimento: Cris Rocha | Criação de atmosferas sonoras e mixagem da trilha sonora original: Paloma Dantas | Direção musical e composição da trilha sonora original: Felipe Chacon | Gravação piano e backing-vocals: Rodrigo Zanettini | Preparação vocal: Renato Barbosa | Direção de arte (cenário, figurino e identidade visual) e design: Leo Akio | Projeto audiovisual e clipes: Lana Scott | Animações: Steve Cutts | Intérprete de Libras: Nara Oliveira | Direção de produção/Produção executiva: Vudu Arte | Fotografia: Matheus José Maria | Parceiros: Eco Teatral e Cia Mungunzá | Realização: Secretaria Municipal de Cultura – Prefeitura de São Paulo
8 de agosto
20h – Show ‘Colheyta” de Lýryca
Sinopse: Em meio a um movimento coletivo de intensas transformações de paradigmas, o show “Colheyta” emerge como uma celebração única. Num cenário onde as memórias preservadas ao longo do tempo são as sementes nativas de nosso espírito, o show se torna uma plantação de sonhos ancestrais, cultivados para prosperar no futuro. É um convite para reconectar nossas consciências e movimentos com a verdadeira história, onde a cultura hip hop sempre foi um quilombo para nosso corpo-território, uma terra fértil que vibra a cada passo em direção ao bem-viver.
Classificação: Livre
Duração: 50 minutos
Ficha Técnica: MC: Lyryca – Lilian Cunha | DJ: Joseph Rodriguez | Produção: Lorena Carvalho
9 de agosto
20h – Espetáculo “Asas para Ana C…”, de Cris Rocha
Sinopse: ASAS PARA ANA C… é um ato poético, um manifesto-cênico-corpóreo-musical, um tributo à Ana Cristina Cesar – um dos maiores nomes da poesia marginal dos anos 70 – com concepção, direção e atuação de Cris Rocha, seu primeiro solo em 30 anos de carreira. A dramaturgia sonora (executada ao vivo) é de Nina Blauth. Inspirado em poemas e cartas de Ana Cristina Cesar, o espetáculo traz de forma intimista, dinâmica e não linear, a trajetória dessa artista para quem a literatura e a vida eram indissociáveis; assim também a dramaturgia fricciona acontecimentos biográficos da performer revelando encruzilhadas na interlocução com a trajetória da poeta onde realidade e ficção se misturam num mesmo enredo.
Classificação: Livre
Duração: 80 minutos
Ficha Técnica: Concepção, direção e atuação: Cris Rocha | Dramaturgia sonora (ao vivo): Nina Blauth | Diretora assistente:Zi Arrais | Dramaturgia: Cris Rocha e Rafaela Penteado | Dramaturgia corporal: Janette Santiago | Direção de arte: Renato Bolelli Rebouças | Adereços (barco e cadeiras): Zé Valdir Albuquerque | Provocação cênica: Georgette Fadel | Iluminação e fotografia: Felipe Stucchi | Vídeo: Mada Rocco (edição de Bruno Garcia) | Produção: Corpo Rastreado | Produção executiva:Nathalia Christine
10 de agosto
19h – Espetáculo “Chuva de piaba”, de Priscila Magella
Sinopse: Este monólogo é a conclusão do curso de atuação da escola de arte dramática da atriz e cantora Priscila Magella. Num retorno de ser menina, em uma dramaturgia autoral entre o biográfico e o imaginário, narra seu encontro com o amado, que logo se torna inseparável, o Rio. Para isso, fabula um rio gente, além das fábulas de toda gente que rodeia a relação. A paixão pela encantaria do Rio São Francisco, o velho Opará, pelo espaço geográfico, pela tecnologia ancestral, ensinada nas minúcias do dia a dia pelas mulheres da família; transforma-se em cena, corpo, imagem, canto. No espaço-tempo da ação, entre canoas e carrancas a menina-que-já é mulher busca em suas raízes profundas, revelar suas paixões pra fazer apaixonar, que os olhos possam brilhar, e que todos se saibam água.
Duração: 14 anos
Classificação: 60 minutos
Ficha Técnica: Escrivinhança: Priscila Magella (Dramaturgia) | Ajeitamento das linha torta: Rogério Toscano e Carmina Juarez (orientação dramatúrgica) | Timoneira: Priscila Magella (Direção) | Combustíveis de apito de vapor: Carmina Juarez e Gisele Calazans (Co direção) | Fluxo d’Água de dentro: Gisele Calazans (direção de movimento) | Barui de beira Ri: Anabel Andrés (sonoplastia) | Resumidor de enredo: Diego Roberto (sinopse) | Mostrador e criador de imaginação: Caio Esgario e Vinícius Oliveira (Projeção) | Arquitetura de quintal: Zito e Nilton (Cenografia) | Posicionamento dos astros no céu e ajeitamento dos trem: Mário e Denilson (Luz) | Encantador de desenho e canoa: Davi Nascimento de Jesus (Aquarelas e Barco)| Contadora de causo de Urubu: Leninha do Salão | Calmaria de Voz: Milla Tomaz (Avó) | Vestimenta bonita: Silvana Carvalho (Figurinista)
11 de agosto
19h – Espetáculo “116 gramas – peça para emagrecer”, de Letícia Rodrigues
Sinopse: A Gorda, a cada dia que se apresenta para uma nova plateia, tenta alcançar o mesmo objetivo: emagrecer 116 gramas. A fim de queimar as calorias necessárias para tanto, ela cria um espetáculo teatral, um experimento performativo, uma espécie de aula de academia, só que mais bonita. Ela pratica exercícios, fórmula cálculos, se perde em teorias, compartilha memórias e encontra poesia em cada gota de suor que escorre pelo seu corpo. Talvez assim ela consiga ser uma atriz de verdade.
Classificação: 14 anos
Duração: 60 minutos
Ficha Técnica: Idealização, dramaturgia e atuação: Letícia Rodrigues | Direção: João Pedro Ribeiro e Letícia Rodrigues | Direção de arte: Eliseu Weide | Direção de movimento e coreografia: Luaa Gabanini | Direção musical: Natália Nery | Composição e arranjo de trilha sonora: Lana Scott e Natália Nery | Gravação, mixagem, técnica, operação de som, direção, edição audiovisual, mapping e operação de vídeo: Lana Scott | Motion graphics: Pablo Vieira | Desenho de luz: Camille Laurent | Operação de luz: Felipe Stucchi | Coordenação de produção: Leo Birche | Produção: Jéssyca Rianho | Comunicação visual e fotografia: Maria Luiza Graner | Fotos: Maria Luiza Graner
12 de agosto
19h – Abertura de processo “Judite Triunfa”, de Paula Aviles
Sinopse: “O trabalho tem como núcleo a obra “Judite decapitando Holofernes”, de Artemísia Gentileschi, e entremeia a história da própria Judite, nessa passagem bíblica retratada por alguns artistas, de Artemísia Gentileschi, artista barroca que usa a obra para falar de uma violência que viveu e o relacionamento abusivo vivido pela atriz/autora do solo.
Classificação: 16 anos
Duração: 45 minutos
Ficha Técnica: Atriz e autora: Paula Aviles | Diretora: Maria Fernanda Batalha
20h30 – Abertura de processo “A parede dessa sala devia ruir”, de Aline Alves
Sinopse: 2018. Uma educadora comum, mulher miscigenada e de raízes nordestinas, sofreu importunação sexual, no dia das mulheres, na pista de dança e ao som de Tim Maia. Intocada e suja, foi evitada por todos os seguranças do espaço. Ao chegar em casa, não dormiu. Foi à delegacia, chorou, tomou banho e foi dar aula. E o resto é estigma.
Classificação: 14 anos
Duração: 30 minutos
Ficha Técnica: Criação, dramaturgia e atuação: Aline Alves | Sonoplastia e Iluminação: Cic Morais | Fotografia: Michel Igielka | Vídeo: Louie Rodrigues | Produção: Júlia Iwanaga | Preparação corporal: Andrus Santana | Provocação cênica: Mameh Farah e Karina Acosta | Agradecimentos: Teatro de Contêiner | Desagradecimentos: Importunador Sexual
13 de agosto
19h – Abertura de processo “Chef Psi”, de Maíra Maciel
Sinopse: Chef Psi é psiquiatra, psicanalista e chef de cozinha, que, entre cortes, relatos de casos e uma obsessão pela cultura japonesa, revela sua culinária das emoções enquanto prepara um prato em cena.
Classificação: 14 anos
Duração: 60 minutos
Ficha Técnica: Idealização, dramaturgia e atuação: Maíra Maciel | Direção artística: Tati Caltabiano | Diretora assistente e preparação corporal: Renata Asato | Preparação vocal: Natália Nery | Figurino: Éder Lopes | Cenário: José Valdir Albuquerque | Animação: André Passos | Vídeo Mapping: Soraia Costa | Provocadores: Janaina Leite, Caio Balthazar, Aline Filócomo, Anna Zêpa, Tatiana Ribeiro, Camilla Flores, Henrique Yukio Vidal, Gilka Verana | Realização: Coletivo Petit Comité
20h30 – Abertura de processo “Lídima”, de Silvana Farias
Sinopse: É um espetáculo-portal para quem o atravessa. Conta a história de uma mulher de meia idade que se vê viúva e com filhos para criar e sustentar. Depois de um longo casamento infeliz em que se via oprimida e sem forças para enfrentar as diversas situações que a mantinham com os desejos atados, a morte de Afonsino, seu marido, faz com que esta mulher entre em contato com uma força que a mesma desconhecia até então. O que pode uma mulher?
Classificação: Livre
Duração: 50 minutos
Ficha Técnica: Atuação: Silvana Farias | Direção e iluminação: Rodrigo Silbat | Dramaturgia: de Rodrigo Silbat para Silvana Farias
14 de agosto
20h – Espetáculo “Parto Pavilhão”, de Aysha Nascimento
Sinopse: É um espetáculo de teatro solo que discute o sistema carcerário de mulheres negras e mães no Brasil, protagonizado por Aysha Nascimento, dirigido por Naruna Costa e escrito por Jhonny Salaberg. Livremente inspirado na história real “A fuga dos bebês” na CPP (Centro de Progressão Penitenciária) Butantã em 2009, quando nove mulheres fogem com bebês de colo pelo portão da frente.
Classificação: 13 anos
Duração: 60 minutos
Ficha Técnica: Atuação: Aysha Nascimento | Dramaturgia: Jhonny Salaberg | Direção: Naruna Costa | Musicista: Reblack | Desenho de luz e operação: Gabriele Souza | Sonoplastia e operação de som: Tomé de Souza | Fotos: Edu Luz e Noelia Nájera | Produção executiva: Washington Gabriel | Produção jurídica: Corpo Rastreado
15 de agosto
20h – Espetáculo “Em busca de Judith”, de Jéssica Barbosa
Sinopse: Até os 32 anos, Jéssica Barbosa acreditava que Judith Alves Macedo, sua avó paterna, havia falecido num acidente de carro. A história que lhe era contada desde a infância ganhou uma reviravolta quando a atriz se deparou com uma fotografia num livro e ouviu um relato familiar, gatilhos que dispararam nela a busca pela história real de Judith. A mulher negra, mãe de cinco filhos, fora internada compulsoriamente num hospital psiquiátrico, onde permaneceu até a sua morte, em 1958. É sobre as buscas e descobertas dessa história, permeada pelo silenciamento das vozes femininas e questões que atravessam o sistema manicomial que trata “EM BUSCA DE JUDITH”, espetáculo idealizado por Jéssica e Pedro Sá Moraes, que também assina a direção. Este trabalho é fruto de 3 anos de imersão no Programa Casa B de residência artística do Museu Bispo do Rosário/Colônia Juliano Moreira – RJ.
Classificação: 12 anos
Duração: 60 minutos
Ficha Técnica: Idealização: Jéssica Barbosa e Pedro Sá Moraes | Direção, roteiro e trilha original: Pedro Sá Moraes | Elenco:Jéssica Barbosa, Muato e Alysson Bruno | Direção de movimento, assistência de direção e preparação corporal: Leandro Vieira | Supervisão de direção teatral, desenho de luz: Fabiano de Freitas | Mapa e operação de som: Pedro Sá Moraes Com Jessica Barbosa | Participação especial (vozes “off”): Léa Garcia, Veranubia Barbosa, Arlindo Oliveira, Juracy de Oliveira, Fabiano de Freitas e Pedro Sá Moraes | Dramaturgia: Jéssica Barbosa e Pedro Sá Moraes | Supervisão artística: Joel Pizzini | Diretora de arte: Ana Rita Bueno | Figurinista: Cris Rose | Costura e moulage: Juarez Souza de Oliveira | Visagismo e maquiagem: Diego Nardes | Assistente de visagismo e cabelos: Lucas Souza
16 de agosto
20h – Show “Lila canta Verana” de Lila
Sinopse: No palco, Lila se destaca como uma artista completa, apresentando suas próprias músicas em um formato solo. Com maestria nos sintetizadores e beats produzidos em seu computador, ela cria uma atmosfera eletrônica que se conecta harmoniosamente com os ritmos cariocas. O repertório é uma mistura equilibrada entre seus sucessos mais conhecidos, como “Não é Não”; releituras descoladas, como “Ela é do Tipo”, de Kevin o Chris com o Drake; e músicas inéditas deseu próximo álbum, “Verana”, um projeto produzido por ela mesma, repleto de linguagem eletrônica pulsante, que reflete o espírito do universo carioca e traz a sexualidade feminina em primeiro plano.
Classificação: Livre
Duração: 50 minutos
Ficha Técnica: Produção musical, voz, composição e é musicista: Lila
17 de agosto
19h – Espetáculo “Cíclico”, de Gabi Costa
Sinopse: Partindo da trajetória de mulheres de sua família, a atriz investiga uma série de memórias que se cruzam com as suas, como uma repetição ensaiada, aprendida de forma cíclica. O espetáculo questiona o papel das mulheres dentro de famílias atingidas pela dependência química, dando protagonismo a elas.
Classificação: 14 anos
Duração: 80 minutos
Ficha técnica: Atuação, concepção, dramaturgia e direção de produção: Gabi Costa | Direção: Mariá Guedes e Thais Dias | Preparação corporal: Ciça Coutinho | Trilha sonora: Camila Couto | Cenário: Evas Carretero | Iluminação: Danielle Meireles | Figurino: Thais Dias | Adereços: Gabi Costa e Mariá Guedes | Designer gráfico: Luna Ákira | Fotos: Cléo Martins | Equipe técnica e operação de luz e som: Carolina Gracindo, Camila Couto e Julia Orlando | Cenotécnica: Jaqueline Soares e Evas Carretero | Colaboração artística: Meg Pereira | Produção: Leo Devitto – Corpo Rastreado
18 de agosto
19h – Show “Uma ilusão deve morrer” de Marina Mathey
Sinopse: Inspirada no verso de “Coração Vulgar”, de Paulinho da Viola, e acompanhada do piano de Rodrigo Zanettini, Marina Mathey apresenta um show intimista e magnético, louvando a derrocada das ilusões, sejam elas amorosas, sociais ou até mesmo as que nos impedem de enxergar a vida e os encontros em suas potências mais sutis e capciosas. A performance é composta por versões de faixas do seu álbum “Boneca Pau Brasil”, do show “Trava” e poesias que costuram e atravessam o diálogo com a plateia.
Classificação: 16 anos
Duração: 50 minutos
Ficha Técnica: Voz: Marina Mathey | Piano: Rodrigo Zanettini | Produção: Corpo Rastreado – Leo Devitto
24 de agosto – Programação especial
Parceria Teatro de Contêiner e Casa do Povo
Mostra Solo Mulheres no ERUV
Casa do Povo – R. Três Rios, 252
Ingresso: Sem ingressos, performance na rua
15h30 – Performance “Mãe”, de Jocarla
Sinopse: Pernambuco, essa figura que tem o símbolo do guerreiro, que abre caminhos, tem suas quedas e seus levantes, a artista leva para as ruas a sua cabocla mãe, mulher que guerreia mesmo na exaustão, abre caminhos mesmo com obstáculos constantes. Um corpo que carrega os papéis de Mulher, Mãe e Profissional. Um corpomãe em seu esgotamento físico e psicológico. Um corpo que reverencia. Um corpo que protege. Um corpo que perde. Um corpo que vence. Um corpo que escuta. Um corpo que pede licença. Um corpo que gera outros corpos. Um corpo que alimenta outros corpos. Um corpomãe. Um corpo invisível, mas que traz o olhar nesta ação através das indumentárias chamativas, dos sons dos sinos e da frase “Você já olhou para uma mãe hoje?”
Classificação: Livre
Duração: 40 minutos
Ficha Técnica: Concepção e ação: Jocarla | Assessoria na pesquisa Caboclo de Lança: Mestre Nico (Caboclo de Lança) e Eder “O” Rocha | Materiais: Surrão com peso aproximadamente 20kg. Lança com peso aproximadamente 10kg