Editora Monstro dos Mares lança Pixação: a arte em cima do muro
PIXAÇÃO: A arte em cima do muro
Um livro sobre o fenômeno dos muros e prédios dos centros urbanos que incomoda muita gente.
Luiz H. P. Nascimento
Monstro dos Mares
ISBN: 978-85-68845-01-1
68 páginas
Capa em papel colorplus de 180gr.
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A pichação é uma forma de escrita presente em grande parte dos muros e prédios dos centros urbanos brasileiros, um fenômeno que incomoda muitas pessoas, inclusive as autoridades públicas, por se apresentar como uma expressão de estética marginal, ilegível para a maioria.
“A obra Pixação: A arte em cima do muro mostra claramente que o PIXO é mais do que uma manifestação humana, e sim, no âmbito sociológico, uma manifestação de classe, pois esta arte tem acima do contexto artístico um cunho social político. É um grito que se estampa nos prédios, ruas e monumentos das cidades, com o foco de mostrar que a rua e a arte é um órgão vivo e não pode ser manipulado pela minoria.
O autor deixa claro que a pixação evolui conforme a conjuntura social, mesmo esta arte estando já fixada na estrutura social historicamente falando. Uma obra que impacta o leitor e provoca-o a conhecer esta atmosfera alternativa. Uma atmosfera que reage com um contexto mutável, por isso esta arte marginalizada se torna um grito provocativo da margem. A obra explana o quanto ainda esta arte contemporânea é mal compreendida devido os rótulos que a mesma recebe pela classe dominante, ou seja, por mais que exista uma resistência, vivemos uma ditadura onde a democracia se torna uma grande utopia.”
Sobre o autor
Luiz H. P. Nascimento, mais conhecido como Luiz Karioka, é filósofo, ativista social, professor e artista. Durante muitos anos trabalhou como redator publicitário, mas hoje se dedica exclusivamente à filosofia, à educação e ao ativismo. Levando a filosofia para as ruas, desenvolveu um olhar crítico sobre a violência física e estética das cidades. Passou três anos pesquisando sobre o universo da pichação, fazendo uma imersão no Movimento Pixo. O autor não pretende ser um porta-voz do movimento, muito menos moralizá-lo. Segundo ele, um dos principais objetivos deste livro é colocar as cartas na mesa para elevar o nível dos debates feitos acerca da pichação, da arte e da propriedade privada na sociedade capitalista.