Ópera Pitágoras de Samos • 24/12 • na rádio Expedição CoMMúsica
Portfólio de Andersen Viana na Expedição CoMMúsica
O programa Sons da Resistência do dia 24/12/2021, 19h, apresentará a ópera Pitágoras de Samos, criação de Andersen Viana, pela rádio Expedição CoMMúsica.
Para ouvir a rádio:
www.expedicaocommusica.minharadio.fm
Argumento da obra:
“Temas atuais, como genocídio, desvalorização da ciência e corrupção, marcaram há 2.500 anos a trajetória do filósofo grego, cuja vida está contada em ópera escrita (música e textos) por Andersen Viana.
Questões como corrupção, suborno, genocídio e desvalorização do conhecimento e valorização da força e das armas, em evidência hoje na sociedade contemporânea, estavam também presentes há 2.500 anos na Grécia do filósofo, matemático e músico Pitágoras, cuja vida colocada aos palcos no espetáculo “Pitágoras de Samos”.
De autoria de Andersen Viana em parceria com a Cia Mineira de Ópera, o espetáculo é o primeiro teatro musical do mundo escrito, produzido tendo como tema o importante personagem do pensamento ocidental.
O projeto, realizado com patrocínio da Lei da Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, inclui ainda a gravação em DVD a ser usado como material paradidático nas escolas públicas e privadas de todo o país e em outros países de língua lusófona.
O compositor se debruçou em pesquisas sobre Pitágoras durante dois anos, sendo que as questões presentes na trajetória do filósofo fazem parte hoje também da nossa sociedade.
Nascido em 570 anos a.C, na Ilha de Samos, Pitágoras fundou a Escola Pitagórica, da filosofia pré-socrática sofreu inveja e perseguição da elite que não conseguia integrar o grupo. A Academia, que unia matemática, filosofia, astronomia, religião e música, tinha como discípulos naquela época não só homens, mas também mulheres.
Cylon, que não foi aceito no círculo intelectual por incapacidade intelectual e falta de caráter, se vinga de Pitágoras e contrata soldados para dissipar os pensadores da academia, lembrando que os tiranos da Grécia não valorizavam a arte e o conhecimento, por temer os questionamentos dos pensadores.
Segundo o compositor, Pitágoras defendia o conhecimento como um tesouro, que seria perpetuado e ninguém conseguiria roubá-lo. Cylon, então, por não ser aceito na academia vinga-se dos pitagóricos, clama por “Crato”, o deus da força, para poder apagar a história de Pitágoras e de seus seguidores, e assim, escrever outra. Para Cylon, os pensadores só atrapalham e, sem eles, a vida seria mais fácil.
Há várias versões para a causa da morte do filósofo, uma delas seria suicídio em razão da perseguição política e inveja que sofria da elite na época. Há muitas lendas e mitos em relação à história de Pitágoras, uma vez que ela só foi resgatada 200 anos após sua morte.
O drama musical, com duração de cerca de 90 minutos, resgata ainda um amor – difícil de se realizar – entre Myia, filha de Pitágoras, e Apolônio, discípulo do mestre Jônio. A intenção é mostrar todas as faces de Pitágoras.
A figura do filósofo é muito lembrada pelo teorema de Pitágoras, estudado nas escolas, mas poucas pessoas conhecem a história dele em profundidade. Obra rara As duas únicas obras produzidas no Estado de Minas Gerais equivalentes à Òpera sobre Pitágoras são “Tiradentes”, de autoria de Manuel Joaquim de Macedo (1847-1925), e Os Sertões, de Ferdinand Juteaux – compositor francês – , a primeira apresentada em 1886 sob forma de oratório em Belo Horizonte e a segunda, dirigida por Sebastião Vianna na década de 1950, pai do compositor.” (Texto transcrito do YouTube, divulgação do vídeo da ópera Pitágoras de Samos).
Ópera Pitágoras de Samos • 24/12 • na rádio Expedição CoMMúsica.