Crazyland
Em meados de 2018, um grupo de amigos se reuniu na casa de um guitarrista chamado Kike Damaceno.
Naquela época, Kike estava sem banda fazia algum tempo… como sempre teve bandas ao longo de sua vida, uma inquietude muito grande atormentava sua cabeça… sua última banda independente havia sido o Merlim, cujo último trabalho foi o lançamento do álbum A Tempestade (disponível nas principais plataformas digitais) em 2008, com produção musical do músico e compositor Kiko Zambianchi.
Naquele dia, juntou uma turma para começar a fazer um som, não tem coisa melhor. O conjunto era composto pelo baixista Fabio Leonel, o tecladista Ricardo Bruscagin, os cantores Sandro Ohm e Rodrigo Maluf (Magui), a percussionista Adriana Fortunatti e a também percussionista Márcia Mayer. Todos eram muito amigos e se conheciam de outros carnavais.
Os ensaios eram todos feitos nas casas de seus membros e a princípio foram escolhidas músicas dos Rolling Stones, Beatles, Alceu Valença, Rod Stewart, Zé Ramalho, Secos & Molhados, Mutantes e muitos outros artistas para compor o “set list” da banda. Todos os integrantes da banda tinham outras profissões e alguns deles eram artistas plásticos. Numa exposição de artes patrocinada pela Adriana Fortunatti, percussionista da banda, foi marcada a primeira Gig da banda e foi muito legal.
Nesse dia, para a sorte da Crazyland Trip Orchestra (sim, esse foi o primeiro nome da banda… Kkkkk) o caminho da banda se cruzou com um rapaz que estava indo para uma outra festa. Ele iria deixar sua amiga Juliana na vernissage da banda e seguir para a festa. E não é que o Paulo Góis gostou tanto do clima do lugar que acabou pegando umas garrafas e fazendo um som com a banda. Coincidentemente, a banda já tinha pretensões de ter um baterista de verdade, pois a bateria tem um som muito poderoso e apenas percussões restringiriam a banda a apresentações acústicas e “menores”… a banda começou a dividir o palco com outras bandas e o som da Crazyland Trip Orchestra ficava um tanto “menor” quando isso acontecia. Decidiu-se então convidar o Professor Paulo Góis, experiente programador e mestre nos batuques. Já havia tocado em bandas de Jazz (The Big Band Drux) e apresentações como músico de cerimônias e eventos, para se juntar a banda. Isso foi muito conveniente, pois a Adriana estava com planos para viajar e fazer exposições de arte fora do Brasil, onde segue até hoje.
Com essa formação, a Crazyland passou a frequentar estúdios da cena independente de São Paulo e não demorou muito para que músicas autorais fossem compostas pelos seus integrantes. Outras apresentações começaram a ocorrer em Teatros (Espaço Parlapatões, por exemplo), Pubs e festas de amigos e a banda passou a tomar mais corpo. O que era uma brincadeira despretensiosa tomava cada vez mais o tempo de seus membros. Foi então que veio a ideia de gravar a primeira demo da música Transformar. Foi escolhido o saudoso estúdio Quórum de Ney Haddad, na Pompéia, para o nascimento da primeira canção da Crazyland e foi exatamente nessa época, por intermédio da Márcia Mayer, foi convidada para uma participação na demo de Transformar a musicista e psicóloga Gigi Tomate. Gigi tocava teclados, saxofone e cantava em outras bandas (BR 80, entre outras) e com o convite para gravação de Transformar e a desistência de Ricardo Bruscagin em permanecer na banda, por motivos particulares e de família, assumiu os teclados.
A banda seguia a crescer e a tocar em lugares cada vez mais legais e por motivos de saúde e de conflitos de agenda, Fábio Leonel e Márcia Mayer abandonaram a nave também… A Gigi, que conhece muita gente do cenário rock paulistano e já havia tocado em diversas bandas, recebeu a indicação para um novo baixista. Foi aí que conhecemos Guilherme Zahn, baixista, professor e físico nuclear de profissão (que trabalha num reator nuclear na USP) para integrar os graves e o groove da banda. Um veterano de bandas de garagem, Zahn fez seu teste de fogo rapidamente fazendo com que as apresentações com a Crazyland ficassem mais fluídas e intensas, melhorando muito as performances nos shows.
A Crazyland agora com seu melhor e atual time se apresentava com regularidade e fez muitas apresentações nas ruas de São Paulo, tocando nos bairros do Butantã, Avenida Paulista, Vila Mariana e muitos outros Pubs e teatros, compondo cada vez mais e trabalhando para fazer a gravação de seu trabalho autoral cada vez mais consolidado, juntou uma tribo de fãs muito peculiar e que os segue até hoje pelas redes sociais e onde fossem realizar apresentações. Foi quando veio a Pandemia do Covid-19.
Sem poder realizar apresentações, eventos presenciais e com as dificuldades que o cenário atual se apresentava, a banda conseguiu vencer a pandemia e trabalhou com seus recursos na pré-produção de suas músicas. Apesar de toda dificuldade e com muitos desafios, na medida do possível, foi uma época muito fértil e de muito trabalho quando a banda pode compor e arranjar as suas músicas. Durante quase um ano, a Crazyland fez material para quase dois álbuns autorais, colocando em suas letras os cenários do dia a dia (Gigi Tomate, por exemplo, estava na linha de frente do enfrentamento do Covid-19 trabalhando em hospitais e atendendo pacientes durante toda a pandemia) e no começo de 2021 quando a pandemia parecia dar uma “trégua” resolveu entrar em gravação com as melhores músicas (ou pelo menos as mais “prontas”) no estúdio Wah Wah, com a ajuda e produção do experiente produtor Michel Kuaker. No total, foram gravadas 8 músicas que estão sendo lançadas nas principais plataformas digitais com a distribuição sendo feita pela Tratore no meio digital.
Nesse momento, a banda trabalha para fazer a divulgação de seu trabalho, com dois vídeos clipes gravados (Resista e RIP) e tentar a participação em eventos Online e Lives também Online, seguindo todos os protocolos de segurança para quando a Pandemia do Covid-19 for “vencida” seja possível o lançamento do primeiro Álbum da Crazyland com o total de 10 músicas no final de 2021 ou início de 2022.
A Crazyland é formada por:
Gigi Tomate (Voz, teclados e saxofone)
GuilhermeZahn (Baixo)
KikeDamaceno (Voz, violão e Guitarra)
Paulo Góis (Voz e Bateria)
Sandro Ohm (Voz)
Redes da Crazyland
Ficha Técnica
Set de bateria simples com carrilhão + microfone de voz
Guitarra – Amplificador + microfone de voz
2 Teclados + dois microfones (1 para voz e 1 para Saxofone)
Microfone de Voz (Cantor)