ORGANOCLORADOS
Rock híbrido e de múltiplas vibrações
Organoclorados é uma banda de rock independente, híbrido e de múltiplas vibrações, da cidade de Alagoinhas-Bahia, Brasil. No entanto, as primeiras músicas foram compostas no período 1985-1987, durante a estadia de Artur W na universidade, estudando engenharia agronômica na UFBA, em Cruz das Almas-BA.
A ideia de uma banda surgiu depois de algumas músicas que resultaram da parceria com um colega da época. Eles tocavam e cantavam as músicas em festas e reuniões e o nome da banda veio do refrão da primeira música que eles criaram juntos.
Outros membros vieram e as apresentações aconteciam, porém com formações instáveis. A banda finalmente se consolidou em 1990, com André G (baixo), Artur W (guitarra e voz), Joir Rocha (bateria) e Roger Silva (teclados), ganhando consistência em ensaios e mais shows.
Em 2001, lançou o álbum “Princípio Ativo”, que levou a banda a abrir espaço e tocar em casas noturnas e eventos na capital Salvador.
Em 2005, produziu um show ao vivo que foi gravado em DVD, sendo lançado no ano seguinte.
Após um hiato em apresentações públicas, por motivos pessoais muito sérios, em 2012, voltaram aos palcos de Alagoinhas e Salvador, além de iniciar sua presença nas redes sociais.
Em dezembro de 2016, a banda lançou o EP Organoclorados, incorporou-se ao grupo Alan Gustavo (guitarra), filho de André G, e a banda começou a lançar músicas nas redes digitais.
O álbum “Quântico” foi produzido em 2018 no formato convencional de CD e também em “card drive”, um formato inédito no Brasil e inovador, pois traz conteúdo de músicas, vídeos, fotos e biografia, tudo em um dispositivo flash-drive conectável por USB.
A partir de 2019, os organos começaram a gravar uma série de novas músicas que foram lançadas em todas as plataformas digitais como singles. A banda também se dedica a produzir vídeos e clipes promocionais para seu canal do YouTube, ajudando a espalhar a mensagem e as músicas, alcançando ainda mais o público.
A Organoclorados produz um som denso e enérgico, embora melodioso, com arranjos que tentam escapar do lugar-comum, combinando cadências dançantes com letras fortes. As principais influências vêm do pós-punk e gótico dos anos 1980 e da psicodelia dos anos 60, mas flertam com o blues. Nas letras, simbolismo, realidade e niilismo interagem na busca de maneiras únicas de expressar pensamentos, opiniões e sentimentos, às vezes com termos e paradigmas científicos para abordar temas do cotidiano, romances e reflexões ou críticas existenciais, sociais e ecológicas.
Os organos são: André G (baixo), Alan Gustavo (guitarra), Artur W (guitarra, violão, voz), Joir Rocha (bateria) e Roger Silva (teclados e backing-vocal).
Em 28/04/2020, fomos notícia na revista americana INK 19, com uma resenha sobre nosso álbum Quântico, escrita pelo conceituado crítico musical Stacey Zering. Disponível aqui