Doces Palavras e o álbum Aleatório – de Stevan Zanirati
Edmar Silva escreve a coluna Doces Palavras todas as quartas-feiras
Eu conheci o som e a pessoa de Stevan Zanirati ouvindo uma banda gaúcha chamada Os Atonais, no YouTube, que me sugeriu alguns sons do Stevan.
As músicas eram bem experimentais, com colagens sonoras, ruídos e sons imaginários, o que me chamou muita atenção.
Logo em seguida, tive contato com as músicas do Atomic Yellow e Os Liverpoa, bandas das quais ele fez parte, até chegar ao single Mary, que já fazia parte da sua carreira solo.
Nessa época, comecei a ter contato com Stevan e a trocar idéia com ele, que estava em fase de produção do seu primeiro trabalho solo, e comandando o programa Alternativo na Ativa, que ia ao ar por algumas webs rádios.
Tive o prazer de acompanhar a produção (mesmo que virtualmente) do “Álbum Aleatório”, nome que Stevan daria a esse primeiro trabalho, e com isso fui conhecendo o estilo próprio dele, que ficaria bem evidente nessa estréia.
O Álbum Aleatório foi lançado em novembro de 2017 e nos apresentou sete canções embaladas em um pop rock beatlemaníaco jovem guarda psicodélico Júpiteriano Dyliano, uma classificação bem louca, mas com todo sentido.
A produção ficou por conta do Maestro Sujo, um grande músico e produtor residente da cidade de Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre, que soube captar e dar vida para as composições de Stevan.
Quem ouve as músicas na ordem que foi apresentada no álbum percebe que as músicas cumprem as suas funções de entreter os ouvintes, e esse é o papel de um bom disco, fazer as pessoas se prenderem a ele.
O álbum abre com Ao Som da Maçã, passando pelo Repertório da Noite, Valer a Pena, Quando Parar de Chover, chegando a Mary, que foi lançada antes como single de apresentação, e fechando com a potente Não é uma Canção de Amor, e a viajante Não Durma no Ponto.
Se tocado do início ao fim em uma festinha não vai desagradar, vai levar a galera a bons momentos.
Depois de ter lançado essa pérola somando muito para o rock independente brasileiro, Stevan partiu para o projeto Caminhante Flutuante, junto com Rafael Santos, na bateria; André Rech, nos teclados e o seu fiel parceiro, Felipe Seadi, na guitarra, que está com Stevan desde a época do Atomic Yellow.
Sobre o Caminhante Flutuante eu já falei por aqui em outra oportunidade, mas não deixe de conhecer esse ótimo álbum.
da hora
Que bacana que gostou!!! A música é boa mesmo 🥰🥰🥰 Toda quarta, tem resenha do Edmar aqui 👽🤘🚀