Doces Palavras • André: o Psiconáutico

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Doces Palavras: Marina Silva e Jedias Hertz a dupla do momento
Edmar Silva

 

Edmar Silva escreve a coluna Doces Palavras todas as quartas-feiras e é autor do blog Ficha Técnica

Eu soube da existência do André através do Sofá Fest, festival que ele começou organizar após a pandemia da covid-19, e em formato on-line abriu espaço para vários artistas da cena independente que não tem uma espaço nas mídias independente mostrar o seu trabalho. Iniciativas como essa são louváveis hoje em dia em um mundo tão egoísta e narcisista, e que se faz necessária.

Confesso para vocês o meu pecado de não ter conhecido o trabalho desse artista antes que é tão amplo, consciente, honesto, enérgico e presente. Eu sou uma pessoa que não cosingo escrever sobre nada que não conheço, por isso tento ao máximo manter contato com artistas que venho conhecer nessa jornada artística, para que essa coluna Doces Palavras seja honesta, para quem lê, para o artista, para o site, e para mim.
Doces Palavras • André: o Psiconáutico
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André de Castro Pereira é um cidadão nascido em São José dos Campos, interior do estado de São Paulo, onde acredito que desde 1995 ele agitava essa região com a sua inquietude artística, com a banda Presos em Vão, e hoje é residente da cidade de Alto Floresta, no estado de Mato Grosso onde André, agita a cena cultural da região com o seu projeto Psiconáuticos e outras cositas mas.
Imperfeições sobre a Bananeira, álbum de 2017, foi o meu primeiro contato com André e os Psiconáuticos e quando comecei a ter uma certa admiração por eles, porque eu sou um cara que gamo fácil com artistas independentes. O álbum é confeccionado em cima de uma ótima base instrumental e com lindos textos poéticos.
Em seguida, tive acesso a trabalhos como “Escute, Zé Ninguém” e “Todos em Alerta”, trabalhos bem enérgicos com um texto crítico. E por último, o trabalho “Somente Só”, onde sozinho, André fez um ótimo trabalho performático e visual e que foi apresentado no festival Sofa Fest desse ano.
André é aquele tipo de artista inquieto, que não para onde de um modo grosseiro gosto de dizer que é um vômito de idéias, e lutar contra um sistema artístico comprado em que a arte é um segundo plano, onde tapetes são puxados e enrolados, tanto na grande mídia, e como no cenário dito independente alternativo, não é fácil.
André é resistência, André é arte, André é símbolo, André é exemplo, e antes que digam que isso que escrevo é um puxa-saquismo, ouçam e procurarem a obra de André, desde os princípios em São José dos Campos até os dias atuais, que estão bem registrados em suas contas nas mídias sociais e musicais e, depois disso, julguem o meu texto se houve exageros ou puxa-saquismo. Caiam de cabeça, se joguem, entre, dê ouvidos, chega junto e ouçam Psiconáuticos, o que não é nenhum absurdo.

Canal do artista no Youtube


Expedição CoMMúsica

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