Vivendo de Música • O Gestor Musical

A maioria dos artistas envolvidos com o processo de carreira ignora a própria gestão em boa parte da jornada. Claro que a miríade de detalhes e tópicos se acumulam em meio ao processo o que, de certa forma, tira a visão mais clara de quem toma à frente de projetos.

Já falamos aqui da dificuldade em delegar funções e o mito da vaidade dentro da banda. Da mesma forma, existe o mito da gestão musical.

Numa visão macro, a coisa é quase desapercebida. No micro, não só inexistente como ineficaz. A dificuldade começa em ter um grupo fechado e focado em resultados. Uma só peça fora do jogo e o trabalho vai por água abaixo. E mesmo que bandas comecem com festa e delírios, afundar é mais comum e natural do que se imagina. Boa parte no afã de começar, esquece da importância de um grupo homogêneo na jornada.

O gestor musical aparece de duas formas em um processo conjunto; o primeiro pelo simples fato de ter pensado na criação do projeto/banda ou pelo simples fato de ser mais interessado nesse funil de opções e vínculos até que se chegue aos resultados. O segundo; por ser nada natural tomar as rédeas do todo sobretudo através da vaidade. Você não é líder por ter vontade ou um chamado divino. É uma questão de ser completamente comprometido com as etapas, além de um estudo contínuo.

Na carreira pessoal, a coisa acontece da mesma forma. O gestor musical, ou seja; você, deveria estar a par disso tudo. Mas o ego, preguiça e soberba são os agentes sabotadores em questão. E quase sempre, infalíveis.

Desde um contrato básico, até uma planilha com gastos ou um reles press kit, bandas e artistas ( aqui apenas músicos) patinam em erros rudes, capaz de distanciar não só sonhos como profissionalismo e resultados.

Ensaiar e encher a cara pode não ser mais o suficiente para o seu degrau de rockstar. Planejamento, macro visão do mercado, técnicas e ferramentas como ; benchmarking, copywriting e marketing digital fazem parte do dia a dia de um gestor musical, tendo ou não você uma equipe. O famoso “EU “ equipe.

Outro passo fundamental durante o processo inicial, é entender o seu nicho e a visão da persona cada vez mais claro em sua projeção. Afinal, é a partir daí que tudo é direcionado afim de encontrar público-alvo e, enfim, resultados.

Como gestor musical da sua banda, projeto ou carreira, é necessária a leitura correta do seu entorno. E o que parece demasiadamente óbvio se torna um pesadelo quando o processo de gestão não é levado em conta.

Uma banda ou carreira é um

Pequeno negócio. Cabe exclusivamente a você fazer com que isso dê os primeiros passos e comece a funcionar. Em uma gestão musical competente não há espaço para megalomania, soberba e muito menos teimosia. Gráficos e planilhas podem resolver toda e qualquer dúvida sobre isso e de maneira profissional. É estudar. Ouvir e planejar além de uma pesquisa séria de mercado para que se faça toda diferença.

Por fim, gerir sonhos e resultados devem não só caber no bolso como ser atrelado à sua realidade e muito esforço.

L.M

Vivendo de Música • O Gestor Musical
Vivendo de Música • O Gestor Musical

Author: Maldonalle

Luís Maldonalle é guitarrista há trinta anos e é e considerado um dos grandes expoentes da cena do Centro-Oeste. Atualmente se dedica ao conteúdo via redes e o Tributo Yngwie Malmsteen. Luís sempre foi um aficionado das clássicas histórias de terror e literatura fantástica. O seu livro, Sete Noites em Claro, é a estreia dele no universo do terror e fantasia. Para mais informações visite :https://www.paypal.com/donate?hosted_button_id=M83EX6BSSVXS4

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