Vivendo de Música • Mini Tour na Inglaterra
Vivendo de Música • Mini Tour na Inglaterra foi a viagem de Maldonalle e ele conta como foi em seu artigo desta semana.
A ideia desse post é dividir com vocês a enorme experiência de uma tour fora do país. Pra isso resolver dividir em dois posts.
Primeiro lugar, há alguns pontos interessantes e fazem um certo ponto de corte na carreira. O fato de ser um repertório autoral. Música instrumental e focada em guitarra ( rock e neoclássico) . Por último, o fato de ser a Inglaterra. O berço do rock e toda a coisa de cruzar o oceano.
Talvez um dos pontos cruciais em uma aventura dessa seja o planejamento e logística. Já que os custos são bem altos. No meu caso eu fui com a Libra em 7×1. Um roteiro pré definido ajuda e muito. Ou pelo menos, tenta amenizar o rombo aue deve ser encarado como investimento.
Foram 3 shows em cidades diferentes.
Hastings, Brighton e Oxford. O que exige um olhar atento sobre o trajeto, custo e horários.
Apesar da organização do sistema de transporte público na Inglaterra, sobretudo em Londres, é uma tarefa e tanto cumprir o protocolo e chegar com tempo hábil em seus compromissos. Pra isso, há aplicativos relacionados ao sistema de transporte. As cidades ficavam cerca de 80 a 100 kms de distância de Londres.
As 3 casas são equipadas e preparadas pros eventos. Sobretudo Komedia e Bullingdon que são direcionados pra públicos de estilos diferentes e com apelos distintos. The Carlisle em Hastings era a única realmente focada em punk rock e metal, o que mostra a visão e a divisão cultural. Boa parte dos pubs tem um backline disponível e todas com técnico de som capacitados.
A sensação de tocar e não se sentir em uma jaula, uma atração no sentido negativo, também é impactante. Principalmente pela não existência de vínculo e o teste da primeira impressão.
No meu caso a conexão foi extremamente positiva. O Setlist escolhido para a tour fez o seu papel e atrelado a performance convincente não restou dúvida sobre a eficiência do estilo mesmo que nichado, todas as apresentações foram pra lá de assertivas.
Em Camden , Londres, eu tive a oportunidade de ser entrevistado pela Rossy Drose que tem um papel de longa data no universo metal local. O lugar não podia ser mais apropriado; The Black Heart um super point metal no coração de Camden Town.
Ainda em Londres, tive um bate papo em um dos redutos mais icônicos para artistas e guitarristas. A notória Denmark Street no Soho. Eu e Edmar Matos, CEO da Tree House Records, batemos um papo sobre a tour e a missão social assim como o papel de levantar fundos para frentes sociais diferentes. Pra isso, o local escolhido foi a cultuada Hanks Guitar Shop. O link você acessa aqui.
O glamour de uma tour assim está fora de ser uma realidade. E fica a cargo apenas de cada lugar como cartão postal e referência de cultura pop que é cada esquina de Londres.
A minha aventura resultou em 63 km de caminhada. O que sem dúvida possibilitou uma enormidade de lugares e caminhos no Reino Unido.
Por fim, acede de contatos e conexões foram estabelecidas. E um novo horizonte tende s revelar-se aos poucos. Fica aqui o registro e o entendimento de como uma gestão focada na realidade, mesmo com altos custos, leva a uma realidade de resultados simples, mas eficientes.
Abs.
Luís Maldonalle