Voodoo Drummer em ‘Drunk Dionysus’ com ft. de Mamadou Diabaté

Voodoo Drummer em ‘Drunk Dionysus’ com ft. de Mamadou Diabaté

Voodoo Drummer em ‘Drunk Dionysus’ com ft. de Mamadou Diabaté, nova composição do Voodoo Drummer, grupo grego de rock folk progressivo. Participaram desta produção: Voodoo Drummer na bateria e percussão, Stavros Parginos no violoncelo e a participação especial de Mamadou Diabate, no balafon.

 

 

São Paulo, 19 de outubro de 2022 – A cultura grega é forte presença nas produções musicais do grupo, ainda que seja em uma releitura de Pink Floyd como a que colocamos em audição aqui

A inspiração vem dos ancestrais do grupo, agora em uma produção afro-dionisíaca, com a participação do balafon de Mamadou Diabate, onde estranhas vozes do violoncelo dançam em uma combinação única de ritmos, com uma versão ainda mais alegre da típica dança grega em 9/8. Depois disso, é que entra o mestre do balafon, Mamadou Diabate, de Burkina Faso, África Ocidental.

Segundo a banda, nesta faixa, o Deus do vinho, do teatro, da fertilidade, da insanidade ritual, o notório libertino Dionísio, está bêbado como sempre!
(A verdade é que depois de ouvir não se pode deixar de perguntar: Quem está bêbado, Dionísio ou Voodoo Drummer?!!)

 

Voodoo Drummer, em ‘Drunk Dionysus’, com ft. de Mamadou Diabate:

 

 

Sobre Mamadou Diabaté

Mamadou Diabate nasceu em uma família de músicos tradicionais do povo Sambla em Burkina Faso, na África Ocidental, com uma longa tradição de exercer a profissão de contar histórias e fazer música. Aos 5 anos iniciou sua formação profissional com seu pai, Penegue Diabate, que em sua época foi considerado o melhor tocador de balafon muito além das fronteiras da cultura do sambla. Aos 8 anos iniciou seus anos de aprendizado com renomados balafonistas de povos vizinhos. Em 1988 e 1998 ganhou o primeiro prêmio da “National Culture Week” de Burkina Faso. Atualmente vive na Áustria. Com o seu grupo Percussion Mania ganhou o Austrian World Music Award (2011) e o Grande Prémio do Concurso “Triangle du Balafon”, no Mali (2012). Por seu virtuosismo, ele também foi homenageado com o “Prix Alkaly Câmara de la virtuosité”.

Em 2016 foi feito Cavaleiro da Ordem Nacional (Chevalier de l’Ordre National) de Burkina Faso.

Em 2019 recebeu o prémio “Best International Artist” do Burkina Faso.

Até 2019 lançou 13 CDs com composições próprias e outros 2 com músicas autênticas dos povos Sambla e Tusia. O álbum ‘Tunga’ pode ser ouvido aqui.

Em Burkina Faso, ele construiu uma escola primária onde as crianças pobres são ensinadas gratuitamente. (www.sababu.info).

Mamadou Diabaté. Foto disponível no Facebook.

O balafon

O balafon como instrumento solo abre uma porta para as melodias da África Ocidental para os ouvintes do mundo. Os Balafons, que são usados nos concertos, são diferentes em tons, ou seja, harmonias, e por isso podem demonstrar diferentes formas de música africana. Por um lado, as composições são peças tradicionais de Burkina Faso, que são tocadas há muitos e muitos anos. E do outro lado estão as composições de Mamadou, que são influenciadas pela sua vida na Europa. Em incrível virtuosismo, Mamadou toca melodias maravilhosas com sutileza rítmica, completadas com o som de sua voz. As batutas estão se movendo em uma velocidade que você não consegue perceber com seus olhos. E se você não consegue ver, que Mamadou está sozinho no palco, por causa do som você pensaria que estão tocando 3 músicos….. (Com informações do site de Mamadou).

 

Voodoo Drummer está no Mapa da Expedição CoMMúsica

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